sábado, 9 de abril de 2011

PECUARIA EXTENSIVA E INTENSIVA

A agricultura e a produção pecuária podem se enquadrar em dois modelos distintos denominados de intensivos e extensivos, esses podem variar conforme o nível de tecnologia empregado.

Nessa classificação não há preocupação em relação ao tamanho da propriedade ou da área em cultivo ou de criação, no caso da pecuária o importante é a análise acerca do grau de investimento na produção e de tecnologia empregado no cultivo ou na criação, assim como o índice de produtividade.
Todas as propriedades rurais desenvolvem suas atividades vinculadas ao uso de tecnologias (biotecnologia, insumos, fertilizantes, máquinas, implementos, técnicas entre outros), diante disso há uma grande aplicação de técnicas no preparo do solo, cultivo e colheita que resulta em altos índices de produtividade e atingem essas em pequenas áreas cultivadas, além de alcançar um tempo maior de exploração do solo, essas características estão ligadas à agricultura intensiva.
As propriedades cuja agricultura é realizada de forma tradicional desenvolvem a agricultura extensiva, as pequenas propriedades de subsistência, nas quais a mão-de-obra geralmente é familiar, não utilizam tecnologias, não há preparação do solo como a correção, as sementes utilizadas não são selecionadas, não são empregadas técnicas modernas de cultivo, geralmente utilizam o arado de tração de bois ou cavalos, com baixo ou nenhum nível tecnológico, isso ocasiona uma baixa produtividade, dessa forma não conseguem competir no mercado.
Na produção pecuária a produtividade é medida a partir do número de animais por hectare, quanto maior a quantidade de animais em uma restrita área maior é o consumo de ração, pasto cultivado e assessoria de um médico veterinário. Nessa prática são alcançados elevados índices de produtividade, pois existe uma preocupação com a genética do animal, seja de corte ou leite, utilizando medicamentos para saúde animal que reflete diretamente na produção. A pecuária que pratica esses padrões produtivos é conhecida de intensiva.
Na pecuária extensiva os níveis de produtividade são baixos, uma vez que os animais têm sua dieta limitada ao consumo de pastos nativos, vivem soltos sem maiores cuidados, não recebem vacinas, essa prática deriva baixa produção de carne e leite em grandes áreas.
Em lugares onde é desenvolvida a agropecuária extensiva e intensiva, para alcançar uma produtividade razoavelmente satisfatória, é preciso que as condições naturais favoreçam, como chuva, temperatura entre outros, dessa forma qualquer variação climática brusca ocasiona perdas totais ou parciais da produção.
Na agropecuária intensiva tais fatores não exercem tanta influência, pois são utilizados sistema de irrigação, estufas que controlam temperaturas, na pecuária o gado é confinado, além de muitos outros recursos que amenizam os impactos climáticos, destacando que até mesmo nessa prática os elementos naturais são indispensáveis.

sábado, 5 de março de 2011

ZOOTECNIA

EQUINOCULTURA é a parte da zootecnia especial que trata da criação de equinos. Normalmente não tem como finalidade a produção de alimentos, embora esse também seja um ramo explorável.

Atividade similar à equinocultura (eqüinocultura, no Brasil) é a eqüideocultura que abrange a criação de asininos (asnos, burros, jumentos) e de seus híbridos com o cavalo: o bardoto (cavalo com jumenta) e a mula (jumento com égua).
Os cavalos normalmente são criados para serem vendidos e/ou ensinados e em raros casos são usados para a produção de alimentos, já que a carne de cavalo é pouco consumida.
CUNICULTURA é a parte da zootecnia especial que trata da criação de coelhos. Como atividade pecuária é o conjunto de procedimentos técnicos e práticos necessários à produção de carne, pele e pelos de coelhos ou criação do animal em condições especiais para uso como cobaias de laboratório. Tendo de gestação, uma coelha, 31 dias até o nascimento dos filhotes
APICULTURA é a criação de abelhas para produção de mel e cera e também é a parte da zootecnia especial dedicada ao estudo e à criação de abelhas para os seguintes fins: produção de mel, própolis, geléia real, pólen e veneno. Além disso, as abelhas são ótimas polinizadoras.
PISCICULTURA é uma atividade multidisciplinar que refere-se ao cultivo de organismos aquáticos, incluindo peixes, moluscos, crustáceos e plantas aquáticas.
RANICULTURA refere-se a criação de rãs.
OVINOCULTURA E CAPRINOCULTURA é a parte da zootecnia que trata do estudo e da criação de ovelhas, de ovinos. Atividade destinada à produção de alimento, na forma de carne e leite, e de outros produtos, tais como lã e pele. Da ovelha pode ser chamado no masculino por carneiro e quando pequeno como cordeiro, anho ou borrego, é um mamífero ruminante bovídeo da sub-família Caprinae, que também inclui a cabra.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

PECUARIA NO BRASIL

O Brasil é, mundialmente, um dos países mais fortes na pecuária. Em termos de quantidade de cabeças de gado, nosso país encontra-se na liderança. Somos também um dos maiores exportadores de carne de boi e frango, sendo que os países asiáticos e europeus são os principais importadores da carne brasileira. Com relação ao leite, os estados de Minas Gerais e São Paulo destacam-se na produção nacional.
Atualmente, técnicas de inseminação artificial e clonagem tem sido aplicadas na pecuária, gerando excelentes resultados na qualidade e na produção de carne, leite e seus derivados.
Importância da Pecuária no Brasil
No decorrer de sua expansão geográfica, a pecuária desempenhou importante papel no processo de povoamento do território brasileiro, sobre tudo nas regiões Nordeste (sertão) e Centro – Oeste, mas também no sul do país (Campanha Gaúcha).
O Rebanho Bovino representa a principal criação do país, e apresenta como características:
O rebanho brasileiro é na maior parte de baixa qualidade, e portanto de baixo valor econômico;
A relação bovino/habitante no Brasil é muito baixa quando comparado à países Argentina, Austrália e Uruguai.
A idade média do gado para abate no Brasil é de 4 anos, muito elevada em relação a países como Argentina, E.U.A e Inglaterra (cerca de 2 a¬nos)
-O peso médio também é muito baixo ainda, 230 a 240 quilos, contra mais de 600 quilos na Argentina, E.U.A e Inglaterra.
Como conseqüência dos fatores idade e peso, ocorre que a taxa de desfrute (percentual do rebanho abatido anualmente) no Brasil é muito baixa, cerca de 15% a 20% contra 30% da média mundial e 40% dos E.U.A
A pecuária brasileira é caracterizada pelo baixo valor econômico e pelo mau aproveitamento do potencial do rebanho, resultantes principalmente de deficiências tecnológicas tais como:
-Zootécnicas: falta de aprimoramento racial; -Alimentos: deficiência das pastagens (a maior parte é natural) e de rações complementares;
-Sanitário: elevada incidência de doenças infecto-contagiosas e precária inspeção sanitária.
Principais áreas de Criação Região Sudeste. Possui o 2º maior rebanho bovino do país distribuídos em M.G., S.P., R.J. e E.S.
Nesta região predomina a raça zebu (Nelore, Gir, Guzerá), aparecendo raças européias e mistas, destinadas tanto ao corte como a produção de leite.